Doar Sangue: um gesto que salva vidas
Doar sangue é um dos gestos mais simples e altruístas que uma pessoa pode ter. Com apenas uma doação de sangue, é possível salvar até três vidas. Em situações de emergência, cirurgias, partos complicados, tratamentos oncológicos ou doenças crónicas, o sangue doado torna-se um recurso vital, insubstituível e urgente.
Por isso, é fundamental que cada um faça a sua parte, tornando-se um dador regular e consciente do impacto que este gesto tem na saúde da comunidade. Veja algumas informações acerca desta prática tão importante para todos nós:
Quem pode doar?
A maioria das pessoas pode doar sangue desde que tenha mais de 18 anos de idade, mais de 50Kg de peso e hábitos de vida saudáveis. Tatuagens ou piercings, por exemplo, não impedem a doação — basta respeitar um intervalo de quatro meses após a sua realização. Ter um grupo sanguíneo comum não torna a dádiva menos valiosa, pelo contrário, são esses os mais utilizados no dia a dia dos serviços de saúde.
Existem, sim, restrições temporárias associadas a certas condições de saúde, viagens ou procedimentos médicos. Mas, na maioria dos casos, é possível voltar a doar após o período recomendado de espera.
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Doar é fácil, rápido e seguro
O processo de doação é simples e dura cerca de 30 minutos. Para os homens, o intervalo mínimo entre doações é de 60 dias, e para as mulheres, 90 dias. Isto significa que, no máximo, um dador empenhado dedica apenas cerca de duas horas por ano para fazer uma diferença real na vida de outras pessoas.
Além disso, muitos centros de colheita funcionam sem necessidade de marcação, facilitando o acesso. O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) disponibiliza no seu site toda a informação necessária sobre horários e locais de colheita em todo o país.
Benefícios para o dador
Para além da satisfação pessoal de ajudar o próximo, os dadores de sangue beneficiam de alguns direitos. Entre eles, a isenção de taxas moderadoras em serviços do SNS (para quem tenha feito pelo menos duas dádivas no último ano ou 30 ao longo da vida) e o direito a um seguro que cobre qualquer eventualidade relacionada com a dádiva ou o trajeto até ao local de colheita.
Um ato de cidadania e solidariedade
Doar sangue é um dever cívico e um gesto de grande solidariedade. Ao doar, está a contribuir diretamente para a saúde da comunidade e a garantir que, quando for preciso, o sangue estará disponível — para alguém que ama ou até para si próprio.
Num mundo onde tantos problemas parecem difíceis de resolver, doar sangue é uma forma real, concreta e imediata de fazer a diferença. Porque salvar vidas pode estar, literalmente, nas suas mãos.
*Texto adaptado de artigo da Lusíadas Saúde
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