A 14 de fevereiro, A Previdência Portuguesa e a Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC) celebraram o 1º aniversário da Cafetaria da Casa da Mutualidade num evento que destacou a inclusão, a arte e o reconhecimento dos utentes que diariamente dão vida a este espaço.

António Martins de Oliveira, Presidente do Conselho de Administração d’A Previdência Portuguesa, destacou o compromisso da associação mutualista com a APCC e o exemplo vivo da Cafetaria como um projeto de responsabilidade social, recordando que “o mutualismo é isso mesmo”.

Carlos Condesso, Presidente da APCC, salientou a importância do projeto na integração profissional e social dos utentes, deixando palavras de apreço pelo impacto positivo da Cafetaria da Casa da Mutualidade.

“Permite mostrar as capacidades dos utentes e mostrar quem são, nesta exposição e no exercício das funções que lhes foram confiadas na Cafetaria.”

Carlos Condesso - Presidente da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC)

Os utentes da APCC foram homenageados com a oferta de um retrato emoldurado, disposto junto do balcão da Cafetaria, reconhecendo o seu empenho e dedicação num momento repleto de emoções.

As obras da Exposição Coletiva de Artes Plásticas da APCC, bem como os seus autores, foram dadas a conhecer por Suzete Azevedo, Vice-Presidente da instituição e professora da Oficina de Pintura e Artes Plásticas, que elucidou os presentes sobre as técnicas, inspirações e a importância destas atividades na construção pessoal do artista e de como a sua história marca cada “pincelada”.

«Estas obras, estas telas, estas peças, não são arte que se aprecia “apesar de” uma condição, seja ela física ou cognitiva, como a deficiência intelectual, a paralisia cerebral. Estes trabalhos são fruto dessa “condição”, como a Guernica é fruto do Picasso».

Suzete Azevedo - Vice-Presidente da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC)

Disponível para visita na Galeria de Arte da Casa da Mutualidade até 28 de fevereiro, a Exposição Coletiva de Artes Plásticas da APCC teve várias obras leiloadas neste dia, cuja receita reverteu para os projetos da associação.

A comemoração encerrou com o tradicional corte do bolo, assinalando um ano de sucesso deste espaço “caloroso, sossegadinho, aberto a todos e convidativo a passar um bom pedaço”.

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