Dia Mundial do Cérebro

Esta iniciativa foi criada pela Federação Mundial de Neurologia (WFN) para aumentar a consciencialização sobre a saúde cerebral e os distúrbios neurológicos. O principal objetivo é informar sobre a importância do cérebro, promover a pesquisa e tratamento de doenças cerebrais, e incentivar a prática de hábitos saudáveis para o seu bem-estar.

O que é o cérebro?

É o órgão mais complexo e vital do corpo humano. Alberga a nossa identidade, pensamentos, memória, emoções, perceção e capacidade de tomar decisões. Sem ele não há movimentos, comunicação ou interação com o mundo. Tem como principais funções:

  • Controlo motor;
  • Processamento sensorial;
  • Funções cognitivas;
  • Emoções;
  • Regulação autónoma;
  • Linguagem;
  • Consciência;
  • Perceção.

Hábitos saudáveis para o bem-estar cerebral

Com o aumento da esperança média de vida, proteger a saúde cerebral é essencial para prevenir doenças como o declínio cognitivo, doenças neurodegenerativas e problemas de saúde mental. Com acompanhamento médico, é possível detetar fatores de risco de forma precoce, mas existem alguns hábitos que podemos manter para preservar o bem-estar cerebral.

Alimentação equilibrada

Evitar açúcares refinados e gorduras saturadas;
Beber água em abundância.

Exercício físico regular

Praticar pelo menos 150 minutos/semana de atividade física moderada.

Sono de qualidade

Dormir 7-9 horas por noite;
Manter horários regulares;
Evitar ecrãs antes de dormir.

Manter relações sociais

Ter interação social regularmente;
Participar em grupos e atividades que promovam o contacto social.

Gerir o stress

Praticar técnicas de relaxamento;
Dedicar tempo a hobbies e lazer;
Pedir apoio emocional quando necessário.

Limitar o consumo de tabaco e álcool

Evitar tabaco, pois prejudica a saúde cerebral;
Consumir álcool com moderação para reduzir riscos cognitivos.

Importância de descobrir e tratar doenças cerebrais

Para quem tem uma doença cerebral, o diagnóstico precoce permite iniciar o acompanhamento e tratamento numa fase inicial, possibilitando o abrandar da progressão da doença cerebral.

Um diagnóstico precoce ajuda ainda a pessoa e a família a planear o futuro, tomar decisões informadas e adaptar a rotina, procurando manter a autonomia do doente durante o máximo de tempo possível.

Muitas doenças cerebrais não têm cura, mas o tratamento certo pode aliviar sintomas, evitar complicações, promover independência e ajuda a pessoa a manter atividades que lhe dão sentido de vida.

Descobrir e tratar uma doença cerebral não é só atrasar a doença, é proteger a pessoa, a sua autonomia, relações, memórias, dignidade e qualidade de vida.

*Texto adaptado de Organização Mundial de Saúde (OMS) e Direção Geral da Saúde (DGS)

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