A Casa da Mutualidade inaugura a exposição de pintura “Se isto fosse um paraíso feito do nada...”
A Casa da Mutualidade – Galeria de Arte e Centro de Mutualismo inaugurou quinta-feira, dia 7 de dezembro às 18h00, a exposição de pintura “Se isto fosse um paraíso feito do nada…” – de Cássia Callebaut e Silva Pessôa. Contou também com a apresentação do livro “O Sol Incendeia o Alarido das Cigarras” de António Canteiro ilustrado por Silva Pessôa.
“Se isto fosse um paraíso feito do nada…” reúne obras das artistas plásticas Cássia Callebaut e Silva Pessôa. A exposição apresenta uma significativa diversidade temática, privilegiando diferentes abordagens formais na comunicação artística.
>> Patente até 28 de dezembro
>> Segunda a sexta das 9h00 às 13h00 das 14h00 às 18h00 (dias úteis)
>> Entrada Livre
>> Casa da Mutualidade > Rua Dr. Manuel Rodrigues 5, 3000-258 Coimbra
>> Apoio: A Previdência Portuguesa – Associação Mutualista
Sobre as Artistas
Cássia Callebaut Mendes é professora do ensino secundário e artista plástica, tendo na Biologia e Geologia (sua área de formação), nas pessoas e na Natureza a sua fonte de inspiração. Possui um gosto eclético e sem querer prender-se a um estilo único salta do figurativo para o abstrato da mesma forma apaixonada como olha para a joalharia, ou outras expressões artísticas. Otimista e inquieta por natureza gosta de transformar os materiais em algo que desperte as suas emoções, e transforme quem as observa. Já participou em várias exposições, coletivas e individuais, em diferentes cidades do país, nomeadamente em Coimbra, nesta sala de exposições de A Previdência Portuguesa (2016); na sala de exposições da livraria Bertrand (Alma Shopping – 2009) e no Museu da água (2022). Fora de Coimbra expôs em Figueiró dos Vinhos (2009), Oliveira de Azeméis (2015) e no Porto (2022).
Silva Pessôa, nome artístico de Célia Pessôa, é natural de S. Caetano – Cantanhede, e vive em Coimbra. Desde sempre se dedicou à Pintura, tendo feito exposições individuais e coletivas em Coimbra, Cantanhede, Porto, Lousã, Góis, Vila Nova de Cerveira, Miranda do Douro… Licenciada em Pintura, desde muito cedo frui a arte de pintar, exprimindo a sua análise de ver o Mundo, numa atitude evolutiva onde o simbolismo permite, a si e ao observador, a libertação de emoções. Esta atitude libertadora contribui para que o trabalho deixe de ser seu e passe a ser de quem o vê, tornando-o seu. As emoções cruzam-se entre a realidade e a fantasia simbólica, num baralhar entre o vivido, numa simbiose entre a razão e os sentimentos. Coimbra é a cidade que tem na alma.
Sobre o Escritor
António Canteiro, pseudónimo de João Carlos Costa da Cruz, nasceu em 1964, em S. Caetano. Vive atualmente em Barracão, Febres. Conta com as seguintes obras publicadas: Parede de Adobo (CSPSC), romance de estreia que recebeu Menção Honrosa do Prémio Literário Carlos de Oliveira em 2005; Ao Redor dos Muros (Gradiva), romance que venceu o Prémio Literário Alves Redol, em 2009; Largo da Capella (Gradiva), romance que obteve a Menção Honrosa do Prémio Literário João Gaspar Simões, em 2011; O Silêncio Solar das Manhãs (Gradiva) venceu o Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama, em 2013; Logo À Tarde Vai Estar Frio (Gradiva), romance galardoado com Menção Especial do Júri no Prémio João José Cochofel/Casa da Escrita de Coimbra, e vencedor, em 2015, do Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho; Na Luz das Janelas Pestanejam as Sombras (Ed. LASA), livro de poesia que arrecadou o Prémio Bocage em 2015; A Luz Vem das Pedras, romance que venceu em 2015 o Prémio Alves Redol.