1 – Ninguém é igual a ninguém e o mesmo acontece entre as pessoas que sofrem de TEA. A forma como vêem, ouvem, sentem e interagem com o mundo que as rodeia pode não ser igual à das pessoas que não têm TEA mas também varia muito no próprio grupo.
2 – A capacidade de socialização e a forma utilizada para comunicar também varia. Há pessoas autistas mais sociáveis, outras mais tímidas, algumas exprimem-se bem oralmente, enquanto outras preferem comunicar-se por gestos ou símbolos.
3 – A dificuldade em filtrar os barulhos de fundo pode fazer com que a pessoa autista tenha dificuldade de acompanhar o que lhe está a ser dito, em alguns ambientes. Pode ser necessário repetir.
4 – Não devem ser usadas metáforas ou expressões dúbias na comunicação com pessoas autistas. Embora algumas pessoas autistas possam aprender a descodificar, para outras é complicado, o que pode gerar mal entendidos desnecessários.
5 – Dada a dificuldade de interpretação da linguagem corporal, por parte das pessoas autistas, pode ser complicado para elas perceber quando é suposto participar numa conversa. O mais adequado será, por isso mesmo, convidá-las diretamente a falar ou fazer-lhes perguntas.
6 – Escutar uma pessoa autista pode implicar dar-lhe o tempo e o espaço que ela necessita para se comunicar.
7 – Uma vez que o processo de falar exige, muitas vezes, uma reflexão cuidadosa, pode ser mais fácil, para uma pessoa autista, escrever o que pensa ou sente.
8 – nem sempre usar a repetição significa que a pessoa autista esteja ansiosa. Às vezes pode, pura e simplesmente, ser uma forma de ganhar tempo para pensar o que vai dizer.